sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sobre a extinção dos dinossauros...

A crença que prevalece é de que os dinossauros desapareceram aproximadamente 65 milhões de anos atrás, depois da colisão de um asteroide contra a Terra, causando condições extremas como o desaparecimento do sol e a morte da vegetação. Mas uma equipe da Universidade de Alberta (Canadá) diz que há animais que sobreviveram mais de 700 mil anos depois do impacto.

Ao usar um novo método de datação à base de urânio (U-Pb, sigla em inglês de "uranium lead") em um fóssil de hadrossauro encontrado no Novo México, o grupo chegou à conclusão que os dinossauros não sumiram da face da Terra por causa do asteroide.

De acordo com Larry Heaman, do Departamento de Ciências Terrestres e Atmosféricas da universidade, os pesquisadores consideraram várias razões que explicariam por que o hadrossauro sobreviveu à extinção em massa de dinossauros no fim do período Cretáceo.

Heaman supõe que a vegetação não tenha sumido em algumas áreas, o que possibilitou a sobrevivência de hadrossauros, que se alimentam de plantas.

Ele também acredita que se for aplicado a nova técnica de medição nos fósseis encontrados, o meio científico pode ter que revisar a tese da extinção dos dinossauros.


Nota: Creio que será impossível, pelo menos com a tecnologia atual, por fim a essa lide. O máximo que se consegue é fortalecer duvidosas correntes criacionistas que sempre se apegam a fatos assim para a "sustentação" de suas teorias tortas...

Enéias Teles Borges

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O papa e a alienação

Papa faz alerta sobre risco de alienação das redes sociais

O Papa Bento 16 expressou aprovação condicional às redes sociais na segunda-feira, elogiando seu potencial mas alertando que amizades online não servem como substituto para contato humano real.

O pontífice de 83 anos, que não tem conta no Facebook, expressou suas opiniões em uma mensagem com um título sério, que poderia funcionar como um tweet: "Verdade, proclamação e autenticidade da vida na era digital."

Ele afirmou que as possibilidades das novas mídias e redes sociais oferecem "uma grande oportunidade", mas alertou sobre os riscos de despersonalização, alienação, falta de autocrítica e sobre o perigo de ter mais amigos virtuais que reais.

"É importante lembrar sempre que o contato virtual não pode e não deve substituir o contato humano real com as pessoas, em todos os níveis de nossas vidas", disse o Papa em mensagem no Dia Mundial da Comunicação da Igreja Católica.

Ele pediu aos usuários de redes sociais para se perguntarem quem são seus vizinhos nesse novo mundo e para que evitem o risco de disponibilidade permanente online acompanhada de "menor presença diante daqueles a quem encontramos em nossa vida cotidiana".

Os vastos horizontes das novas mídias "exigem urgentemente uma séria reflexão sobre a importância da comunicação na era digital", disse. O papa não mencionou qualquer site ou aplicativo social específico, mas ao longo da mensagem usou frequentemente termos como "compartilhar", "amigos" e "perfis". Disse também que as redes sociais podem ajudar "o diálogo, o intercâmbio, a solidariedade e a criação de possíveis relacionamentos", mas acrescentou diversos alertas.

"Entrar no ciberespaço pode ser sinal de uma busca autêntica de encontros pessoais com os outros, desde que as pessoas fiquem atentas e evitem perigos como o de se encerrarem em uma espécie de existência paralela, ou de o exposição excessiva ao mundo virtual", disse.

"Na busca de compartilhamento, de 'amigos', há o desafio de ser autêntico e fiel, e de não ceder à ilusão de construir um perfil público artificial", afirmou.


Nota: Curioso ouvir o papa falando acerca da alienação. Como se a ICAR e todas as demais agremiações religiosas não se servissem de tal expediente. Parece o nu criticando o que usa roupa rasgada...

Enéias Teles Borges

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Futebol gay?

Alguém poderia imaginar que no meio preconceituoso do futebol houvesse um clube criado para combater a homofobia nos estádios?

Pois existe!

Em Paris, no ano de 2003, foi criado o Paris Football Gay (PFG), cujo o objetivo inicial e fundamental é a luta contra a homofobia no futebol amador e profissional francês.

Segundo o site do PFG, a visibilidade da sua equipe e a militância da associação representam um meio concreto de luta contra a discriminação. É uma ação política que combate o isolamento e a rejeição dos homossexuais no futebol.

Uma carta de compromisso contra a homofobia foi enviada para os quarenta maiores clubes profissionais da França. No entanto, o compromisso foi assinado apenas por seis: Paris Saint Germain, Auxerre, Saint Etienne, Bordeaux, Nice e o Montpellier.

Isto significa que há ainda um longo caminho a percorrer.

Leia mais no Blog do Birner.

Nota: A sociedade, de uma maneira geral, aceitará o movimento gay. A comunidade religiosa apenas tolerará, quando muito...

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mortes de peixes e pássaros: fim do mundo?

A terra se lamenta e tudo o que nela há desfalece, juntamente com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem". (Oseias 4:1-3)

Milhares de peixes e pássaros apareceram mortos em todo mundo, pássaros formam figura de peixe no céu, um rio no canada se torna verde, as imensas catástrofes naturais, terramotos, cheias terríveis, a crise mundial, a mudança no magnetismo da Terra, está é uma lista das coisas bizarras que assolam o nosso planeta actualmente dando sinais claros de que há algo errado com a natureza (para os mais cépticos) ou de que o fim dos tempos se aproxima e o dia do Julgamento está próximo (para os religiosos).


Nota: Eu sabia que os profetas de plantão usariam esse fato. É óbvio que seria usado! As profecias se renovam, são readaptadas e mais fiéis se rendem "ao cumprimento sistemático das profecias". Impossível dormir com um barulho assim.

Enéias Teles Borges

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Aquecimento Global?

Tenho percebido com certa freqüência nos telejornais, a associação livre entre a catástrofe ocorrida na serra do Rio e o alardeado fenômeno do aquecimento global. É certo que não tenho autoridade acadêmica para discordar dessas colocações, mas aprendi, com os anos, a desconfiar do senso comum e da lisura de alguns conteúdos jornalísticos.

Chuvas intensas ocorrem com regularidade nos verões brasileiros. Nessa estação, deslizamentos de encostas na Serra do Mar acontecem sistematicamente. Nem sempre no mesmo lugar. Às vezes no Rio, outras vezes em São Paulo, em Santa Catarina e por aí vai. Pedras enormes e árvores de grande porte descem ladeira à baixo, envoltas em lama e barro, arrasando tudo que encontram pela frente. Rios transbordam, alargam suas margens e invadem regiões ribeirinhas. Nada disso é novidade. Já era assim nos dias de Cabral.

Quando acidentes naturais acontecem em regiões pouco habitadas ou completamente desabitadas não dão "ibope" e, conseqüentemente, não ecoam na mídia. Se a serra carioca ainda estivesse despovoada, essa mesma chuva que desabou por lá não seria forte o bastante para merecer quinze minutos do horário nobre das TVs brasileiras.

O que despertou a atenção para esse evento foi o elevado número de vítimas humanas, mais de setecentos óbitos até o momento. Esse elevado número de mortes induz-nos a supor que a natureza esteja em mutação e a intensidade das chuvas aumentando, quando o que de fato aumentou foi a ocupação humana, desordenada, em áreas de risco.

Foi a combinação desses dois elementos (chuvas de verão x ocupação humana de áreas de risco) que transformou um fenômeno natural e previsível em tragédia de comoção nacional.

Não tenho motivos para duvidar da afirmação de especialistas quanto ao aquecimento global, mas deduzir que o que vem acontecendo aqui no Brasil seja conseqüência desse aquecimento global me parece uma conclusão prematura demais. Nosso problema é outro e igualmente conhecido por todos: falta de planejamento, falta de investimento, falta de... Nossa! Faltam tantas coisas nesse nosso Brasil!

E por falar em chuva e serra, estou passando uns dias em Bertioga, no litoral de São Paulo. Tem chovido muito por aqui. Enquanto escrevo, ouço o retumbar dos trovões. A Serra do Mar circunda a cidade. Uma enorme e imponente muralha verde que parece desafiar o céu ao reter as densas e negras nuvens de chuva. Oitenta e cinco por cento do município (85%) é coberto pela vegetação natural, a densa e exuberante florestal tropical. Não há ocupações irregulares de encostas e, por conseguinte, não há espaço para tragédia semelhante à que ocorreu na mesma serra, no estado do Rio.

Autor: Ebenézer Teles Borges
 
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Editor do blogue Efemérides: Enéias Teles Borges

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Os teólogos e a tragédia no Rio de Janeiro

Uma reunião emergencial é convocada pelo conselho de teólogos da cidade. Teólogos de diversas correntes se reunem para debater as causas espirituais da tragédia que atingiu a região serrana do Rio, provocando a morte de centenas de pessoas. Um deles toma a palavra e afirma com convicção:

- Meu caros colegas, a razão pela qual sobreveio tão grande mal sobre elas é que estas cidades foram fundadas por um imperador promíscuo. Só há uma maneira de quebrar esta maldição: façamos um ato profético de troca de nome e refundação de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo. Sugiro que passem a chamar-se respectivamente, Igrejópolis, Cristópolis e Nova Jerusalém, e que sobrevoemos cada uma delas derramando vasos de unção vinda de Israel.

Percebendo o clima de rejeição provocado por sua proposta, o tal teólogo preferiu pedir licença e deixar a conferência, levando consigo uns três ou quatro companheiros.

Depois de alguns murmurinhos, outro teólogo se levanta e com voz impostada diz:

- Senhores, tudo isso é apenas prenúncio do fim do mundo. Nada há que possamos fazer para reverter isso. As coisas vão ficar cada vez pior, até que Jesus volte para nos remover deste mundo e entregá-lo de vez ao diabo.

Sua palavra foi interrompida por aplausos. Esta parecia a melhor resposta a ser dada para tentar explicar a situação, e com isso, impedir que sua cátedra fosse desacreditada.

Fazendo sinal de silêncio, outro teólogo toma a palavra e afirma como que sussurrando:

- Meus nobres companheiros, Deus não tem nada a ver com isso. Ele está tão surpreendido com a tragédia quanto cada um de nós. Ele até poderia ter evitado se tão somente tivesse conhecimento prévio dela. Mas vocês sabem… Ele só conhece o que se pode conhecer. O futuro lhe é um incógnita. Por isso, não o responsabilizemos por isso.

Seu discurso foi interrompido por outro teólogo, que vociferava:

- Quanta bobagem! Deus é Soberano! Ele mesmo provocou tudo isso! E quem somos nós para discutir sobre Seus desígnios! Estas cidades estão sob o juízo divino. Assim como todo o Estado do Rio de Janeiro, com sua prostituição infantil, seus carnavais, suas oferendas a Iemanjá e sua corrupção política e policial.

O clima esquentou na reunião. Ninguém conseguia entender o que o outro dizia. Uns gritavam: É o fim do mundo! O outro: Jesus está voltando!

De repente, entra na sala outro teólogo com sua roupa imunda de lama. Todos se calam pra saber o que se passou e qual a posição daquele colega atrasado.

Com a voz rouca e embargada, o teólogo se desculpa:

- Queridos, perdoem-me o atraso. É que eu estava ajudando a socorrer as vítimas. Não tive tempo nem de banhar-me para a reunião.

- E qual sua posição acerca desta tragédia? perguntou o que presidia a mesa.

Pelo que respondeu:

- Nada tenho a declarar.

Depois de alguns segundos de silêncio, ele completou:

- Estou liberado? Posso retornar ao meu trabalho?
 
 
Nota: Com humor a realidade se apresenta de forma menos dolorosa...

Enéias Teles Borges

O anjo do dedo de fogo!

Conta-se à boca pequena, que essa aconteceu no interior do Amazonas durante uma bateria de testemunhos em um aniversário de uma igreja Pentecostal, do fogo, numa cidadezinha no Baixo Amazonas.

O irmão todo empolgado lá na frente, se dirige à congregação proclamando que havia sido curado de hemorróida.

─ Fui curado miraculosamente, meus queridos, meu problema era tanto, que era como uma flor vermelha que pendia de meu ânus, gritava eufórico o irmão da benção.

− Foi assim, meus irmãos:

─ De noite apareceu um anjão todo de branco cuja mão direita possuia um enorme dedo indicador que tinha uma luz vermelha na ponta. Ele veio em minha direção e me tocou por trás com seu dedo de fogo. Quando ele me tocou, irmãos, senti um ardor horrível no meu traseiro, e de repente sumiu totalmente a inflamação e a dor!

─ Fui completamente curado!

Houve um alvoroço na congregação, o povo ficou alegre e ouviam-se os ardorosos gritos de aleluia e glórias a Deus, palmas, mão se erguiam, e gritos difusos eclodiam por toda a congregação. Naquela noite dentro do templo, muitos homens estavam em pé nos corredores e perto das paredes laterais, foi aí que o irmão da cura anal complementou seu testemunho com chave de ouro:

─ Irmãos, e tem mais! O Senhor tá me revelando agora que esse anjo está aqui, passeando no nosso meio com seu dedão curador!

Nessa hora houve um reboliço entre os senhores presentes. Os que estavam em pé, sentaram imediatamente. Os que estavam em pé e não tinham onde sentar, rapidamente correram e ficaram encostados rente à parede lateral do templo.

O culto terminou depressa, e todos voltaram rapidamente para suas casas. Na igreja, só ficaram o irmão curado e seu anjão com seu dedão de E.T.
 
 
Nota: Nada como um pouco de humor, não é verdade?

sábado, 15 de janeiro de 2011

Homossexualismo, Família e o Papa

O papa Bento 16 afirmou nesta sexta-feira que as uniões homossexuais "desnaturalizam" a essência e os objetivos da família. O pontífice deu estas declarações diante do prefeito de Roma, Gianni Alemanno, e da governadora do Lácio, Renata Polverini, a quem recebeu no Vaticano com as juntas municipal e provincial por causa do novo ano.

Bento 16 centrou seu discurso na família e afirmou que esta é a célula básica da sociedade e deve ser baseada no casamento entre um homem e uma mulher. Ele acrescentou que é através da família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos e a solidariedade entre as gerações, o respeito a regras, o perdão e a ajuda ao próximo.

"A aprovação de formas de uniões que desnaturalizam a essência e o objetivo da família acaba por penalizar os que, com fadiga, se comprometem a viver relações afetivas estáveis, juridicamente garantidas e publicamente reconhecidas", declarou o papa.

Bento 16 ressaltou que a família deve ser apoiada mediante políticas que a consolidem e a desenvolvam. O papa também pediu às autoridades que apoiem a maternidade e que garantam às mulheres que desenvolvem uma profissão a possibilidade de conciliar a vida profissional com a familiar.

Além disso, afirmou que ultimamente a serenidade das famílias está "ameaçada" pela grave e persistente crise econômica e que muitas famílias não conseguem garantir uma vida digna para seus filhos. Por isso, pediu aos governantes que adotem medidas para ajudar, sobretudo, as famílias de baixa renda, "especialmente as numerosas, muitas vezes penalizadas pela crise".

Também pediu políticas de emprego para integrar os jovens, para que eles não se desiludam com o desemprego existente e acabem se inclinando para organizações criminosas "que propõem a eles atividades ilícitas".

"É urgente, embora os tempos sejam difíceis, que se façam todos os esforços para promover políticas de emprego que possam garantir um trabalho digno, condição indispensável para dar vida a uma nova família", declarou Bento 16.


Nota: Discussões como essa são para longa duração. É claro que o ideal seria a existência de famílias dentro dos "padrões" aos quais a sociedade consagrou. Existem um porém: e no caso de crianças sem esperança de qualquer tipo de "lar normal"?

Enéias Teles Borges

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Começou a temporada de chuvas

Ontem, 11/01/2011, foi um dia de caos. Dia e noite, completando a linha de raciocício. São Paulo, cidade velha de guerra, enfrentou uma chuva absurdamente forte. Mortes já foram registradas. Acusações têm sido feitas. Falam em descaso do poder público.

Sabemos que todo ano as cenas se repetem. A questão é que a mudança climática mundial tem trazido surpresas desagradáveis. Não sabemos se 2011 será pior que 2010 que foi um horror com chuvas diárias por um período de quarenta dias.

Fato é que ninguém poderá dar jeito no caos. No máximo podem minorar a dor, o sofrimento dos oprimidos da classe baixa.

O mundo atual é isso que vemos e o caos do verão chuvoso é uma amostra...

Enéias Teles Borges

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Certidões de casamento, óbito e nascimento...

A partir de amanhã certidões de casamento, óbito e nascimento serão padronizadas

A Casa da Moeda do Brasil, em parceria com a Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério da Justiça, padronizam a partir de amanhã (5) certidões de nascimento, casamento e óbito no Brasil. Os documentos serão confeccionados em papel especial com marca d'água, microletras, e a impressão será feita pelo mesmo processo das cédulas de dinheiro que aumenta a segurança contra falsificações.

Os funcionários dos cartórios de todo o país passarão por cursos de capacitação e a instituição receberá um kit com computador, sistema de impressão para a emitir documentos e uma certificação digital da Casa da Moeda. O objetivo é unificar todos as certidões do país e evitar a falsificação.

“Os elementos que passam a existir nas certidões são importantes para garantir a cidadania das pessoas e são as mais seguras do mundo, por motivo de incorporar cédulas que evitam a falsificação”, ressaltou Luís Felipe Denucci, presidente da Casa da Moeda do Brasil.

O formulário para preenchimento das certidões que sairá da Casa da Moeda será único e terá uma numeração. Os cartórios definem a finalidade do formulário e a numeração, que também serão controlados pelo Ministério da Justiça e CNJ.


Nota: medidas como esta diminuem a ação dos estelionatários ou os empurram para a sofisticação?

Enéias Teles Borges