segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Rir, para não chorar...

Existem comentários e mensagens eletrônicas que recebo, nos meus diversos blogues, que me fazem rir. Rir, para não chorar...  Os comentários, desconexos, lembram uma piadinha infantil, igual esta abaixo.

A garota pede ao seu pai:
- Papai, me dá uma bicicleta?

Pergunta do pai:
- Para que você quer uma bicicleta se o seu quarto já tem uma janela?

Depois desse dia a menina nunca mais comeu biscoito recheado.

Que mais posso dizer?

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Extermínio de negros no Brasil?

Em cada três assassinatos no Brasil, dois são de negros

No Brasil, em cada três assassinatos, dois são de negros. Em 2008, morreram 103% mais negros que brancos. Dez anos antes, essa diferença já existia, mas era de 20%. Esses números estão no Mapa da Violência 2011, um estudo nacional apresentado hoje pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz.

Os números mostram que, enquanto os assassinatos de brancos vêm caindo, os de negros continuam a subir. De 2005 para 2008, houve uma queda de 22,7% nos homicídios de pessoas brancas; entre os negros, as taxas subiram 12,1%. O cenário é ainda pior entre os jovens (15 a 24 anos). Entre os brancos, o número de homicídios caiu de 6.592 para 4.582 entre 2002 e 2008, uma diferença de 30%. Enquanto isso, os assassinatos entre os jovens negros passaram de 11.308 para 12.749 - aumento de 13%.

No Estado da Paraíba, em 2008, morreram 1.083% mais negros do que brancos. Em Alagoas, no mesmo ano, foram 974,8% mais mortes de negros. Em 11 Estados, esse índice ultrapassa 200%. As diferenças são pequenas apenas nos Estados onde a população negra também é menor, como no Rio Grande do Sul, onde a diferença é de 12,5%; Santa Catarina, com 14,7%; e Acre, com 4%.

Pobres

"Alguns Estados têm taxas insuportáveis. Não é uma situação premeditada, mas tem as características de um extermínio", diz o pesquisador Waiselfisz. "A distância entre brancos e negros cresce muito rápido", ressalta. Ele credita essa diferença à falta de segurança que envolve a população mais pobre, em que os negros são maioria. "O que acontece com a segurança pública é o que já aconteceu com outros setores, como educação, saúde, previdência social: a privatização. Quem pode, paga a segurança privada. Os negros estão entre os mais pobres, moram em zonas de risco e não podem pagar".

(Universo Online)

Nota: Notícia assustadora!

Enéias Teles Borges

A mulher em período fértil...

Uma nova pesquisa joga um balde de água fria em quem justifica a infidelidade como "natural". Segundo um experimento da Universidade da Flórida, a fidelidade também pode ser explicada pela biologia.

Os coordenadores do estudo, Saul Miller e Jon Maner, mostraram que sinais de que uma mulher está em período fértil, como mudança de cheiro, são percebidos pelo homem. Mas, se ele for comprometido, em vez de atração, ele tende a rejeitar os sinais em uma desconhecida.

PICO FÉRTIL

Pesquisas anteriores já apontaram a relação entre pico fértil da mulher e resposta masculina. Um estudo feito em 2007 com dançarinas de striptease mostrou que as gorjetas aumentavam quando elas estavam ovulando.

"No pico de fertilidade, o aumento do estrogênio deixa a mulher mais lubrificada, com mais brilho na pele. O cheiro do corpo também muda de forma sutil, mas que é percebida pelo homem", diz a endocrinologista Vânia Assaly, membro da International Hormone Society.

A reação fisiológica do macho é responder com excitação sexual e partir para o bote. Mas, se isso significa pular a cerca, outras reações biológicas podem entrar em jogo, especulam pesquisadores.

No trabalho da Flórida, uma jovem frequentou o laboratório de psicologia social por vários meses. Os homens participantes classificaram o grau de atratividade da moça. A maioria dos desimpedidos a considerou mais atraente nos períodos férteis. Os que estavam em relacionamentos românticos a acharam menos atraente justamente nessas fases.

"Parece que os homens estavam de fato tentando afastar qualquer tentação que pudessem sentir diante da mulher que estava ovulando", disse o psicólogo Maner.

Para Assaly, isso mostra como condições sociais modulam a ação hormonal.

"A presença da mulher fértil aumenta a produção de hormônios sexuais no homem, como testosterona.

Mas a consciência e a memória desencadeiam a produção de outros hormônios, como ocitocina, que trabalham contra a ameaça ao vínculo amoroso."

Para o psiquiatra Luiz Cushnir, do grupo de estudos de gêneros do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, o maior valor desse tipo de pesquisa é possibilitar reflexões.

"Relacionamentos são multifatoriais e o ser humano tem grande repertório emocional, ao contrário dos animais. Valores socioculturais influenciam a resposta sexual e podem ter repercussão bioquímica. Mas não dá para reduzir tudo à biologia."


Nota: Existem coisas na natureza, que a natureza humana desconhece. Evolução? Deus? Delírio?

Enéias Teles Borges

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Terremoto: Nova Zelândia

Não só os países pobres sofrem. Os ricos também. A natureza não faz distinção entre ricos e pobres, pretos e brancos, teístas e ateístas.

A diferença é que alguns sofrem menos que os outros. Aí o poder aquisitivo faz diferença...

Leia mais em Universo Online.

Enéias Teles Borges

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Marionete cristã

Sou indiferente a quem me chama de ateu, mas não escondo o quanto abomino instituições religiosas. Principalmente a ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana), sediada na cidade/Estado do Vaticano. Constitui a menor teocracia do mundo e é chefiada por um sujeito que se considera representante de um deus na terra, o Papa. As outras denominações cristãs são versões baratas desta religião que causou os piores males à nossa sociedade durante os últimos dez séculos e seguem os mesmos mandamentos citados num livro (a bíblia) que está repleto de ensinamentos violentos como genocídio, infanticídio, adultério e práticas sexuais reprováveis como o incesto e o abuso sexual de crianças.

Não dá para nutrir respeito a uma sociedade de adeptos à pedofilia, à lavagem cerebral infantil, a recusa à pesquisa de células tronco, o ódio a homossexuais, oposição à interrupção de gravidez de fetos anencéfalos ou a uma cafajestagem pseudo-científica denominada criacionismo. Esta confraria (usando seus próprios predicados) diabólica causou um atraso de alguns séculos no desenvolvimento humano, mandando para a fogueira da inquisição, os maiores pensadores da época. Até hoje, continua disseminando males por onde sua filosofia dita o credo.

O animal humano nasce com a propensão de que autoridade é posto. É um mecanismo de sobrevivência e para as crianças, a autoridade são os pais. Se eles dizem que existe um determinado deus e que certa religião são seus preceitos, a criança acredita e daí, a igreja freqüentada tem a facilidade de tornar esta marionete num fundamentalista.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nova divisão do Brasil - Novos Estados

Uma nova divisão política do Brasil está em tramitação no Congresso, e deve ser concluída até 2015 com a criação de 18 estados em todas as atuais regiões do país. Dentre essa nova divisão, todos os 26 estados e o Distrito Federal permanecerão existentes, porém alguns terão modificações territoriais como a saída para o mar no Estado de Minas Gerais (anexando parte do atual Espírito Santo) e o aumento dos litorais dos Estados do Paraná e Piauí.

A cidade do Rio de Janeiro será emancipada do atual estado, juntamente com sua região metropolitana e baixada fluminense (exceto a cidade de Niterói), tornando-se a única cidade-estado do Brasil. O Maranhão dividido em duas partes, será conhecido como Estado dos Lençóis na parte norte e como Maranhão na parte sul. As atuais cinco regiões brasileiras serão modificadas, com a extinção das regiões Centro-Oeste e Sudeste e a criação das regiões Leste, Oeste e Noroeste.

Os novos estados serão, pelas atuais regiões:

Região Norte:

Estados do Rio Negro [RI], Solimões [SO] e Juruá [JA] (divididos do atual Amazonas), Tapajós [TA] e Carajós [CR] (atual Pará) e Oiapoque [OP](região norte do Amapá e pequena faixa do extremo norte do Pará).

Região Nordeste:

Estados do São Francisco [SF](faixa que divide os atuais Estados do Alagoas e Sergipe até a Foz do Rio São Francisco e extremo norte da Bahia), São Francisco do Sul [SS](oeste da Bahia e extremo norte mineiro), Gurgueia [GU](sul do Piauí), Fernando de Noronha [FN](emancipação do arquipélago do Estado de Pernanbuco) e Lençóis [LE](parte norte do Maranhão atual).

Região Centro-Oeste:

Estados do Araguaia [AR](norte de Mato Grosso), Pantanal [PN](oeste e norte do Mato Grosso do Sul e extremo sudoeste do Mato Grosso) e Planalto [PL](nordeste de Goiás).

Região Sudeste:

Estados do Triângulo [TR](atual região do Triângulo Mineiro, localizado no "nariz de Minas"), Campos [CA](norte do atual Estado do Rio de Janeiro), Guanabara [GB](demais áreas do Estado do Rio de Janeiro, com excessão do norte e da atual capital) e Rio de Janeiro (emancipação da cidade do Rio de Janeiro, sua região metropolitana e baixada fluminense transformando-a na única cidade-estado do Brasil).

Região Sul:

Estado do Iguaçú [IG](oeste paranaense e catarinense e pequena faixa do extremo sul do Mato Grosso do Sul).

 
Nota: Será verdade? O que se ganharia e o que se perderia? Dividir para crescer ou dividir para crescer a conta bancária do grupo interessado?
 
Enéias Teles Borges

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Uma estrela e seis planetas

Encontrar outra Terra entre os trilhões (ou mais) de planetas no Universo é um desejo recorrente entre os astrônomos. Mas, até agora, dos mais de 500 planetas além do Sistema Solar que foram descobertos, nenhum se mostrou semelhante em massa, composição ou qualquer outra característica importante da Terra.

De qualquer maneira, a busca nunca viveu um momento como o atual. O motivo é a sonda Kepler, lançada em março de 2009 pela Nasa, a agência espacial norte-americana, com a missão de descobrir justamente planetas parecidos com a Terra em órbita de outras estrelas.

A edição desta quinta-feira (3/2) da revista Nature destaca na capa a nova e notável descoberta de um sistema formado por uma estrela parecida com o Sol, denominada Kepler-11, que tem seis planetas em trânsito (passam pela linha de visão entre a Terra e a estrela).

A descoberta, segundo os cientistas envolvidos, é importante por ampliar o conhecimento a respeito da formação de sistemas planetários. Poucas estrelas conhecidas têm mais de um planeta em trânsito, o que faz com que o Kepler-11 seja bastante incomum.

Segundo o artigo de Jack Lissauer, do Centro de Pesquisas Ames, da Nasa, e colegas os cinco planetas mais próximos à estrela têm órbitas relativamente curtas, que variam entre 10 e 47 dias, e uma configuração muito compacta. O sexto tem uma órbita mais extensa, de 118 dias.

Os primeiros cinco planetas estão entre os menores até hoje encontrados – com entre 2,3 e 13,5 vezes a massa da Terra – e, segundo as análises feitas, devem conter envelopes de gases leves. A missão Kepler coletará novamente dados sobre o sistema, que ajudarão os cientistas a conhecer melhor os planetas e suas interações no sistema.

“Dos seis planetas, o mais massivo é potencialmente semelhante a Netuno ou Urano, mas os três de menores massas são diferentes de qualquer coisa que tenhamos no Sistema Solar”, disse Jonathan Fortney, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, um dos autores do estudo.

Até então, apenas três exoplanetas (além do Sistema Solar) menores que Netuno haviam sido descobertos. Mais de 100 planetas em trânsito de suas estrelas haviam sido identificados com a ajuda da sonda Kepler e de outros telescópios, mas a grande maioria é composta por gigantes gasosos e quase todos estão em sistemas com um único planeta.

Dois textos na Nature comentam a descoberta e o sucesso da missão Kepler. Mas ressaltam que, apesar da identificação de vários planetas e de centenas de objetos candidatos que aguardam confirmação, o prospecto para os próximos anos não é otimista. O motivo é que as missões que sucederiam a Kepler foram ou canceladas ou adiadas indefinidamente por cortes no orçamento da Nasa.


Nota: Espero, ansioso, algo mais palpável. Sinto que o avanço da Astronomia nos reserva surpresas e quebras de mitos...

Enéias Teles Borges