quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A prostituta que faz sexo por amor

Biscateira, meretriz, vagabunda, mulher da vida, puta, devassa, rapariga, são alguns dos vários sinônimos atribuídos e que se adequam, ou não, às profissionais do sexo.

Além dos sinônimos, vários também são os modos de vida de algumas delas: Umas, estudantes (pagam a faculdade prostituindo o próprio corpo), ao menos estão pensando no futuro; Algumas se entregam apenas por pura vaidade (elas não sobrevivem sem uma grana no bolso, afinal, como aplicar botox, silicone? Gordurinha na cintura nem pensar!); Outras, coitadas, não são tão privilegiadas assim, se prostituem por pura necessidade: Gordas, magras demais, com defeitos físicos, baixinhas, cicatrizes escandalosamente expostas, mal vestidas, entre outros defeitos que não agradam aos homens que pagam e querem um “produto” com um mínimo possível de qualidade. 

Por alguns anos fui vendedor em uma loja nas proximidades da Praça da Sé em Salvador-Ba que é sabido por muitos, se trata de uma região freqüentada por várias profissionais do sexo.A partir de R$ 5,00, o programa custa de acordo com os pedidos do cliente que podem ser um simples “papai e mamãe” ou as mais estranhas, variadas e bizarras fantasias. O certo é que a prostituta sobre a qual vou discorrer, apesar de cobrar por seus serviços, sempre fez sexo por amor.

Certa feita uma delas se aproximou de mim e puxou uma conversa que muito me chamou a atenção. No meio da prosa ela me afirmou que mesmo fazendo sexo várias vezes ao dia, sempre soube diferenciar a realidade da fantasia. O cotidiano da sua profissão se ajusta perfeitamente aos seus desejos e anseios, independentemente das conseqüências que isto lhe possa causar.

Habitualmente, segundo ela, ao terminar cada ato, já com o dinheiro na bolsa, se retira do quarto, faz o sinal da cruz e parte em direção da praça em busca de mais um cliente. E assim dia após dia, segue a sua sina em busca do sustento.

Já tarde da noite, quando o movimento começa a rarear é chegada a hora do retorno. Toma o ônibus lotado que já faz parte da sua rotina e viaja de volta pra casa. Se a féria foi boa ou não, quando desce do coletivo no ponto final, ela sempre entra na padaria, compra pão e leite e anda mais cerca de uns 500 m. Quando abre a porta, se depara com e sua filinha adolescente assistindo televisão. Da um beijo no rosto da garota e diz com a voz trêmula pelo cansaço, filha EU TE AMO!

FERREIRA JÚNIOR – GESTOR DE MARKETING E CRONISTA

Nota: Crônica do meu amigo Ferreira Jr, extraída de sua página no Facebook.

Enéias Teles Borges 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ser carioca!

Carioca não diz SIM, fala JÁ É;
Carioca não entende, se liga;
Carioca não entra, invade;
Carioca não pede, impõe;
Carioca não reclama, protesta;
Carioca não mente, manda um caô;
Carioca não fala OI, fala COÉ;
Carioca não fala vai, fala vaza.
Carioca não pede DESCULPAS, diz FOI MAL;
CARIOCA não ama, se apaixona;
Carioca não diz Obrigado, diz VALEU;
Carioca não passeia, dá rolé;
Carioca não fala "MEU", fala "MANÉ";
Carioca não fala "TÁ ME TIRANDO, MANO?", fala "TÁ DE SACANAGEM NÉ!”
Carioca jamais é "MANO", carioca é sempre "MERMÃO"!
Carioca não ouve música, escuta um batidão;
Carioca não atende o celular dizendo ALÔ, e sim dizendo FALA AÊ;
Carioca não dá idéia, manda uma real!
Carioca não fica chateado, carioca fica BOLADO!
Carioca não conversa, DESENROLA;
Carioca não sai escondido, carioca dá um perdido;
Carioca não paga R$200,00 pra ver U2, carioca vai à praia e vê Stones de graça!
Carioca não pede por favor, fala NA MORAL...
Carioca não tem MANO, tem PARCEIRO, BROTHER, FIEL...
Carioca não aparece, ele bota a cara!
Carioca não é marrento, é CARIOCAAA!
Carioca não usa tênis, vai de havaianas mesmo!
Carioca não fala tá certo, fala TÁ TRANQUILO!
Carioca não fala DEIXA COMIGO, fala É NÓIS, TAMO JUNTO, TUDO NOSSO!
Carioca quando chega a outro lugar, nego já sabe que é carioca só
pelo jeito de andar!
Carioca não pensa, carioca faz e pronto, se der merda deu.
Carioca não diz: "O QUE ACONTECEU? diz: "QUAL FOI?"
Carioca não fala "OI TUDO BEM?”“, manda logo um COÉÉÉÉÉEÉ
PARCERO, TRANQUILIDADE IRMÃO?

CARIOCA NÃO É SÓ NASCER NO RIO.

É UM ESTILO DE VIDA!

Peido é peido e peido é peito hora bolas...

Peidar em restaurantes: Se você vai jantar fora num dia flatulento, o melhor é pedir um daqueles pratos chiques e fedorentos. Na pior das hipóteses, você pode pôr a culpa na comida, digo, no cheiro da comida. 

Outra opção é conseguir uma mesa estrategicamente posicionada próxima ao banheiro. De quando em vez, você reclama do mau cheiro e ameaça queixar-se ao maître. Você só não vai conseguir disfarçar o barulho.
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Peidar no cinema: Prefira os filmes de ação. No momento em que o Rambo disparar a metralhadora, dispare a sua também. A vantagem destes filmes é que têm tiros e explosões a toda hora, o que lhe permite peidar o tempo todo, sem correr o risco de levar uma bala perdida. Você só não vai conseguir disfarçar o cheiro.

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Peidar na igreja: Essa é difícil, principalmente porque é pecado. Se o alcance material do pum já é um inferno, imagine as conseqüências espirituais de tamanha heresia. Por isso, seja cuidadoso. 

Na hora em que o sacristão se aproximar com o incenso, aproveite a deixa e simule um espirro, ao mesmo tempo em que solta a carga. Você vai disfarçar o barulho e o cheiro.
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Como Peidar no Elevador e Colocar a Culpa nos Outros: 

Arte das artes, peidar no elevador é a Capela Sistina de qualquer peidorreiro. Não há um praticante devoto que escape ao ato irresistível de peidar num elevador vazio. O melhor de tudo é imaginar a cara de quem entrar em seguida. Suprema tortura.  

Mas o difícil desta modalidade é praticá-la com o elevador lotado. Ali, espremidos em pouco mais de quatro metros quadrados, peidar e não levar a culpa é quase impossível. Por isso, nós, do HT, inventamos o Método Braile de Peidar no Elevador. Confira: 

1) Entre no elevador (É impossível peidar no elevador se você não estiver dentro dele). 

2) Aproxime-se do painel de controle e localize o interruptor de luz. 

3) Com a ponta do cotovelo, esbarre despistadamente no interruptor. O elevador vai ficar no escuro. 

4) Peide. 

5) Haverá um início de pânico, um pouco pelo escuro, um pouco pelo cheiro, um pouco por pura veadagem de algumas pessoas que não gostam nem de pum, nem de elevadores. 

6) Enquanto as pessoas tateiam a esmo, procurando um bote salva-vidas, continue peidando, até esvaziar o bucho. 

7) Se ninguém encontrar o interruptor, devolva a luz ao ambiente e divirta-se. Entre mortos, feridos e desmaiados, alguém deve ter cagado de tanto susto. Ponha a culpa nele. 

Muito bem, agora que você já entende um pouco mais de peido, vê se pára de peidar aí na frente do computador, ô mané, ou vai acabar cagando nas calças.

sábado, 27 de outubro de 2012

Violência em São Paulo - 2012 apavorante

A onda de mortes violentas, em São Paulo, é assustadora. O crime organizado está intimidando o Estado, atacando policiais e a população como um todo. É de dar medo. As noites na Capital e Grande São Paulo têm sido violentíssimas. O número de mortes é quase sempre superior a dez, todo dia. Parece guerra declarada do crime contra o povo.

Sentimos que a situação está escapando ao controle. Até que ponto tudo isso irá? 

Hoje li um depoimento de um policial aposentado que disse algo assim: "Se até nós, que somos da Polícia, estamos com medo, imagine-se a população..."

Enéias Teles Borges

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Enigma: No Acre, marcas deixadas no solo intrigam pesquisadores

Quase todos se lembram daqueles círculos que há algum tempo surgiram em diversas plantações na Inglaterra e de outros países e que muitos até hoje acreditam serem obras feitas por seres extraterrestres. O que pouca gente sabe é que aqui no Brasil nós também temos esses sinais, mas que só agora começam a ser revelados.
Com o desmatamento das florestas, motivado principalmente pela pecuária a partir de1970, grandes estruturas geométricas, chamadas de geoglifos, começaram a ser vistas entre os rios Acre e Iquir. Nos últimos anos, com ajuda de imagens de satélites e de programas gratuitos como "Google Earth", a quantidade de estruturas vistas começou a se multiplicar de tal forma que o assunto passou a ser tema de pesquisa de diversos cientistas.

De fato, quando observadas do alto, de um avião ou satélite, as formas geométricas localizadas na fazenda Colorado e no sítio do seu Jacó, próximos à Boca do Acre (AM), não parecem feitas por seres humanos. Escavadas no solo, aparentemente em baixo relevo, elas formam quadrados, círculos e quadrados com círculos internos. Quando vistas do chão, se parecem com trincheiras.
Seu Jacó Sá, de 84 anos, proprietário de um dos sítios da região, estava certo de que as trincheiras, algumas com mais de 2 metros de profundidade, se tratavam de valas escavadas durante a Revolução Acreana, o movimento armado contra a Bolívia, que em 1903 anexou o Acre ao Brasil. Mas de acordo Marcos Vinicius Neves, arqueólogo do Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural, as formas geométricas foram feitas por índios que viveram na região entre 800 e 2.500 anos atrás.

Com o objetivo de estudar mais profundamente as misteriosas marcas, Vinicius e seu colega Alceu Ranzi, paleontólogo da Universidade Federal do Acre, Ufac, foram pessoalmente ao sítio arqueológico, e com ajuda de equipamentos GPS, mediram as coordenadas geográficas de seis geoglifos. Os pesquisadores também coletaram restos de cerâmica encontrados próximos da fazenda Colorado.
As medições mostraram que as estruturas medem entre 113 a 200 metros de diâmetro, e têm entre 30 centímetros a 4,5 metros de profundidade, incluindo-se os muros externos construídos a partir da terra retirada das valetas. Esses geoglifos foram encontrados em três locais diferentes, todos restritos ao Estado do Acre.

As primeiras descobertas dessas marcas ocorreram em 1977, durante a realização do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas na Bacia Amazônica, Pro-Napaba, e só foi possível porque a área havia sido desmatada.

Datações feitas pela Universidade Federal Fluminense, em vestígios de cerâmicas encontradas na Fazenda Vaca Branca, no município de Xapuri (AC), revelou que entre 800 e 2.500 anos atrás viveu ali uma tribo indígena. Por trás dessa descoberta há muitas hipóteses, e uma delas é que esses índios tenham chegado ao Acre vindos da região boliviana de Llanos de Mojos.

Para chegar a esta conclusão, Ondemar Dias, pesquisador da mesma universidade, comparou as cerâmicas encontradas ali com peças feitas pelos nativos da região de Llanos de Mojos e encontrou muitas semelhanças entre elas. No entanto, as informações disponíveis até agora não são suficientes para determinar a função dos geoglifos. Uma das hipóteses é que podem ter sido construídos para defender os nativos das tribos rivais ou para guardar todo o húmus usado na agricultura. Outra hipótese é que eram representações míticas, pelas quais os índios acreditavam poder se comunicar com os deuses. 

Muito Trabalho

Utilidades à parte, os geoglifos impressionam pela perfeição das formas e a quantidade de pessoas que foram necessárias para desmatar a floresta e escavar a terra. "Hoje em dia um trator levaria um tempo considerável para fazer esse trabalho. Imagine naquela época, que sequer havia instrumentos de metal", diz Alceu Ranzi. A opinião é corroborada por Marcos Vinicius: "Talvez essas obras tenham levado muitos anos para ficarem prontas". 

Eram os Deuses Astronautas?

No entanto, mesmo sem terem respostas definitivas para o enigma do geoglifos acreanos, nenhum dos pesquisadores arrisca conclusões fantásticas e se recusam, por exemplo, a falar de extraterrestres como fez o cientista alemão Erich Von Daniken em seu livro "A resposta dos Deuses". Na obra, Daniken afirma que as "Linhas de Nazca", importante legado das antigas culturas pré-incas peruanas, se tratavam na realidade de sinais e pistas de aterrissagem para naves extraterrestres. 

Mais Divulgação

O assunto tem atraído a atenção de muitos cientistas de várias partes do mundo, que agendam visitas para estudar e debater o assunto. Por outro lado, Marcos e Ranzi acreditam na possibilidade dos sítios arqueológicos se tornarem uma atração turística, a exemplo do que aconteceu com as Linhas de Nazca. Segundo eles, a divulgação desses achados seria fundamental para que isso acontecesse.
Mas, por enquanto, os pesquisadores torcem para que os geoglifos continuem chamando a atenção de mais cientistas, pois só com muita pesquisa e tecnologia será possível saber exatamente por quem e para quê eles foram construídos

(APOLO11)

Lua surgiu do choque da Terra com outro planeta

Novas análises químicas feitas nas rochas lunares coletadas por astronautas de quatro missões Apollo, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), trazem indícios de que a Lua foi formada a partir de uma grande colisão entre dois planetas. A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (17) em artigo científico no site da revista Nature.

Pesquisadores da Universidade de Washington, em St. Louis, e da Universidade de San Diego, na Califórnia, compararam átomos de zinco encontrados em pedras vulcânicas lunares com os de exemplares da Terra e de Marte.

As amostras da Lua tinham um excesso mínimo de uma variante mais pesada do elemento químico – que surgiu a partir de um processo de vaporização, e não de atividade vulcânica ocorrida no satélite, como se imaginava.

Segundo o estudo, uma colisão catastrófica fez com que os átomos de zinco mais pesados se condensassem em uma nuvem de vapor mais rapidamente do que os isótopos leves, formando a Lua. Além disso, o grande choque gerou muita energia, suficiente para derreter o corpo celeste causador do impacto, e fez com que boa parte dos átomos leves do zinco ficassem na Terra, que ainda encontrava-se em um estado primitivo.

“Como é que você remove todos os voláteis [átomos] de um planeta, ou neste caso, de um corpo planetário?”, questiona James Days, um dos três autores do artigo. “Você precisa de uma fusão massiva da Lua para fornecer o calor necessário para evaporar o zinco.”

De acordo com os autores, entender como os corpos se formaram pode revelar o porquê de a Terra ter condições favoráveis à vida e, ainda, levar os cientistas a procurar melhor essas evidências em outros planetas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Planeta com quatro sóis é descoberto por astrônomos nos EUA

Astrônomos da Universidade Yale, nos EUA, e cientistas amadores do projeto Planet Hunters (Caçadores de Planetas) identificaram o primeiro sistema planetário com quatro sóis, a cerca de 5 mil anos-luz da Terra.

O planeta PH1, um provável gigante gasoso pouco maior que Netuno e seis vezes maior que a Terra, orbita duas estrelas que, por sua vez, são orbitadas por outro par de astros distantes. O fenômeno é chamado de "planeta circumbinário em um sistema de quatro estrelas".

A descoberta foi feita em uma revisão de dados do telescópio Kepler, da agência espacial americana (Nasa). Até hoje, apenas seis planetas são conhecidos por orbitar dois sóis, mas nenhum deles são circundados por um sistema binário distante, como nesse caso. Lançado em março de 2009, o Kepler tem como objetivo pesquisar exoplanetas – planetas fora do Sistema Solar – semelhantes à Terra que giram em volta de estrelas.

A concepção artística acima mostra em primeiro plano o planeta PH1, descoberto pelos voluntários Kian Jek e Robert Gagliano, do Planet Hunters – criado em 2010 para estimular cientistas amadores a identificarem exoplanetas.

Em seguida, astrônomos profissionais dos EUA e da Grã-Bretanha fizeram observações e medições com os telescópios Keck, localizados no monte Mauna Kea, no Havaí.

O PH1 dá uma volta completa ao redor das duas estrelas a cada 137 dias. A Terra, por exemplo, conclui um giro em torno do Sol a cada 365 dias – ou um ano. Um dos astros tem massa 1,5 vez a do Sol e o outro, 0,41.

Já as outras duas estrelas mais afastadas ficam, em relação ao PH1, a uma distância de cerca de 900 vezes o espaço entre a Terra e o Sol.

Os resultados do trabalho foram apresentados nesta segunda-feira (15) na reunião anual da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Astronômica Americana, na cidade de Reno, Nevada, no oeste dos EUA. Os pesquisadores também enviaram o estudo para avaliação da revista especializada "Astrophysical Journal".

segunda-feira, 8 de outubro de 2012