Como em 2006. Nas quartas de final. Desta feita não fiquei chateado. Perdemos, mas não me senti envergonhado. Não condeno ninguém. Nem mesmo Felipe Mello ou Dunga. Dunga, aliás, sofrerá com a profecia dupla da impresa brasileira: (a) Felipe Mello seria expulso em jogo importante e (b) não haveria opção no banco de reservas para inverter uma situação como a do segundo tempo do jogo. Sempre assim. Caso o Brasil tivesse voltado com a Taça, as profecias seriam jogadas debaixo do tapete.
Primeiro tempo
Vi uma Holanda que eu não esperava e um Brasil bem desenhado. Não comemorei o primeiro gol. Estava fácil demais. Aquilo estava estranho. Parecia uma goleada à vista.
Segundo tempo
Vi a Holanda que eu temia e a zaga brasileira, melhor do mundo, fez o inimaginável: errando duas vezes. Foi fatal.
Injustiça?
Não creio. Está de bom tamanho. Cada time teve um tempo no jogo. No primeiro não matamos e no segundo nós morremos. Legítima a vitória da Holanda. Minha sincera mensagem aos jogadores e comissão técnica: vocês têm o meu respeito. Fiquem todos de cabeça erguida!
E agora?
As seleções europeias nunca ganharam fora da Europa, certo? Somente o Brasil, time da América, ganhou na Europa. Pela lógica deveria dar um time da América do Sul. Desejo, a despeito de tudo, que a Holanda seja a campeã e caso não consiga que seja a Espanha. Óbvio que Gana seria o ideal, mas o ideal não costuma se concretizar...
Meu sentimento
Dunga venceu a Copa das Confederações, a Copa América e foi vencedor das Eliminatórias da América do Sul. Perdeu nas Olimpíadas e perdeu a Copa. Será lembrado pelas derrotas. Considero isso injusto. Como jogador ele perdeu em 1990, venceu em 1994 e foi vice em 1998. Está de parabéns como jogador e também como treindador.
A Argentina
Eu, no íntimo e para os amigos, dizia temer a Argentina. Sinto, nesse instante, que ela vencerá a Copa. Espero estar errado.
Finalmente
Preparemo-nos para 2014. Diziam que era em 2010 ou 2014. As duas? Nem pensar. Pelo jeito teremos Felipão de volta.
Enéias Teles Borges
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