quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pessoas que têm o cérebro perfeito mas não usam entram na mira do STF

Após decidir se a interrupção da gravidez de anencéfalos – fetos com ausência parcial ou total de cérebro – é crime ou não, o Supremo Tribunal Federal (STF) terá outro julgamento polêmico pela frente: liberar a eutanásia ou não de pessoas que têm cérebro completo e perfeitamente normal, mas não o usam. ONGs de defesa de loiras, fãs do Restart e motoristas que dirigem bêbados estão preocupadas.

“As loiras são sempre um exemplo clássico, mas o problema no Brasil vai muito além da água oxigenada”, revela o médico Drauzio Ruela. Estimativas mostram que mais da metade da população do País pode não usar o seu cérebro perfeitamente normal. Casos recentes, segundo Ruela, mostram a gravidade da situação, como a eleição de Tiririca para deputado federal com mais de um milhão de votos, a popularização das lutas de MMA na televisão e, claro, os dirigentes que insistem em contratar Adriano, o Imperador, para seus clubes.

Duda Rangel

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